Surto de Conjuntivete

 Surto de Conjuntivite 
 
Conjuntivite é um processo inflamatório da membrana transparente (conjuntiva) que recobre toda a região branca do olho e a superfície interna das pálpebras
A transmissão se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. O caminho é bastante simples. A secreção decorrente do processo inflamatório nos olhos serve de veículo para transmissão do micróbio. A pessoa com conjuntivite coça os olhos e depois cumprimenta alguém com um aperto de mãos, ou mexe na maçaneta das portas, nos botões do elevador, no controle remoto, no teclado do computador, no corrimão das escadas, nos apoios dos ônibus ou do metrô, e deixa ali o micro-organismo que, dependendo do tipo, pode sobreviver por horas fora do corpo. Então, é só alguém tocar nessas superfícies e colocar a mão nos olhos para que a doença se espalhe. 



Um exemplo de milhares sobre os surtos de conjuntivite é em Rio Branco, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a capital do Acre teve 358 casos diagnosticados até terça-feira (16/01/2017) e vive um surto da doença.
Para se ter uma ideia, durante todo o mês de dezembro do ano passado, quando a epidemia chegou ao auge, foram 806 diagnósticos.
Quando os números dos 16 primeiros dias deste ano são comparados com os de janeiro de 2017, o aumento é ainda maior.
Em janeiro do ano passado foram registrados 124 diagnósticos durante todo o mês na cidade, 234 casos a menos dos confirmados até terça. De acordo com a Semsa, os números correspondem aos atendimentos feitos nos postos de saúde, Urap’s e UPA’S de Rio Branco.
Socorro Martins, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Semsa, explica que o aumento no número de pessoas infectadas pela doença acontece desde junho de 2017.
Entretanto, a transição entre o período seco e chuvoso no Acre intensificou a propagação da doença e ocasionou o surto. “É um número elevado. Estamos na metade do mês e já temos mais de 350 casos”, reforça.
A diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica fala que a umidade e poder de propagação do vírus que causa a conjuntivite são os principais fatores do surto na cidade.
“Desses 358 casos, 80% correspondem a conjuntivite viral. É importante tomar os cuidados necessários para que a pessoa não se contamine com a doença. A única forma de evitar a doença é a prevenção”, diz. 

Como evitar?
Evite coçar os olhos em locais com grande aglomeração, como piscinas e academias. As mãos e o rosto devem ser higienizados com frequência.
Quem estiver doente deve lavar as mãos com frequência, trocar fronhas de travesseiros e toalhas diariamente, preferir toalhas de papel na hora de enxugar o rosto e evitar compartilhar produtos para os olhos, como delineador e rímel. 

Como é o tratamento?
No caso da conjuntivite viral, não existe tratamento específico. A médica Cristina Dantas recomenda o uso de compressas frias ou geladas e aplicação de colírio lubrificante gelado várias vezes por dia para aliviar.
Para a bacteriana, o tratamento é com colírio antibiótico. É recomendado lavar os olhos e fazer compressas de água gelada, filtrada e fervida, ou soro fisiológico. Nos casos mais graves, a córnea pode ser perfurada.
A conjuntivite alérgica é tratada com colírio antialérgico. No caso das crianças, a médica alerta para necessidade do tratamento, pois as chances de uma úlcera ou ferida na córnea são maiores.
Sempre procure um oftalmologista para o diagnóstico correto.

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